terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Oftalmologista, me add

Citando a famosa vilã Flora, cuja novela eu acompanhei na reta final, devido a um pai noveleiro, ontem me senti uma anta histórica.

No caminho de volta para casa fui andando na calçada em direção a duas mulheres de meia-idade que iam no sentido oposto. Ao me aproximar, acreditei conhecer uma delas, uma professora da minha universidade. Percebi que ela me começou a me encarar também, num olhar de mútuo reconhecimento. Paramos, demos aquele "Ooooooi, tudo bem?", "Tudo, e você?", beijos. Dái que eu começo a estranhar: esse não é o sorriso dela. E ela me pergunta "Você está indo lá". Eu respondi "Estou indo pra casa". É, definitivamente não a conhecia. Fingi estar tudo bem, dei um sorriso amarelo e disse "Então tá, tchau!" e fui embora, quase rolando pela calçada de tanto rir de vergonha.

Pensando bem, não é tão mal assim, quando na rua você encontra uma anta da mesma espécie que você.

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