terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Naftalina

Aviso a todo aquele que quiser ler este post que as temperaturas saarianas que acometem o interior de São Paulo devem provocar a sublimação desta humilde blogueira.

(o que não é de todo mal, já que pendurei a conta no cabeleireiro hoje e o calote será genuíno)

sábado, 20 de dezembro de 2008

Uai uai, quem trupica também cai

Estou num momento cármico com meus sapatos, só pode ser!

A segunda parte da saga contada num post anterior aconteceu ontem no fim da tarde. Eu tinha acabado de visitar uma república de estudantes no bairro do Pacaembu e estava a caminho do ponto de ônibus para ir à Vila Madalena bebemorar o segundo vestibular bem-sucedido do meu amigo. Pois bem, antes do fato ser relatado, devo fazer duas breves constatações: a rua onde estava é uma descida e os sapatos que eu estava usando são os mesmos que eu comprei no dia que arrebentei a sandália. Acontece que o pé esquerdo da minha sapatilha é meio largo (oi, todo mundo tem um pé maior que o outro ou só eu?) e ela vive soltanto.

Fatores levados em consideração, digo o que sucedeu: após andar uns 10 metros da saída da república, em velocidade normal, minha sapatilha saiu do meu pé e, diferentemente do normal, eu não consegui recuperar o equilíbrio, pois estava numa descida. O resultado não podia ter sido diferente: tomei um tombo em câmera lenta absolutamente ridículo. Eu e minha bolsa gigante caímos de quatro na calçada e eu, no auge da minha falta de equilíbrio, ainda tombei de lado, batendo com a bunda no chão.

Nos primeiros cinco segundos eu ainda me encontrava em estado de choque: não acreditava na estupidez do ato. Na verdade, poucos devem ter visto. A minha sorte é que eu trupiquei na frente de uma outra casa, na qual se econtrava um senhor que viu tudo. Ele logo veio perguntar se estava tudo bem comigo e eu disse toda machona que sim, imagina, nem ralou e.... daí que eu levantei a minha calça jeans pra mostrar que tava tudo ótimo quando vi o ralado do meu joelho. Pior, vi que minha linda calça jeans importada tinha rasgado. O tal do senhor resolveu entrar e me trazer água oxigenada e algodão, desculpando-se por não ter mais nada apropriado. Eu, morrendo de vergonha, agradeci imensamente, rindo de mim mesma por não crer na bizarrice da situação. Fiquei um bom tempinho sentada no meio da calçada, próxima à Av. Pacaembu, passando água oxigenada no joelho e pé. Menina prevenida que sou, lembrei-me da existência de band-aids inutilizados na minha nécessaire. Dois, por sinal. Curativos devidamente feitos, o vovozinho ainda me ofereceu um refrigerante ou uma água pra beber. Polidamente, rejeitei e agradeci muito toda a gentileza. E segui em frente.

Mas como a anta aqui pertence à mesma classe taxionômica que burros, mulas e topeiras, lógico que a merda não parou por aí. Obstinada que sou, resolvi ir de joelho ralado encontrar-me com meus amigos. Peguei um ônibus que vai até a Dr. Arnaldo e de lá, pegaria algum que fosse para o metrô Vl. Madalena. Coisa simples até para uma criança de sete anos, não? Mas não pra mim! Consegui a façanha de pegar o ônibus errado (tipo, já fiz o trajeto um milhão de vezes, não tem desculpa) e fui parar na Afonso Bovero, ao invés da Heitor Penteado. Quando percebi o erro, desci do ônibus e fui a pé até o metro da Vila, onde encontraria meus amigos. Depois de 20 minutos caminhando com o joelho latejando, cheguei no ponto de encontro, apenas cinco minutos antes do feliz vestibulando ter que ir embora. Na hora de ir pra casa, ainda tive que pegar um taxi, pois não havia ônibus que fizesse o trajeto até a minha casa, que não fica tããão longe do metrô. Gastei meu rico dinheirinho num trajeto que normalmente faria à pé.

Ainda assim, tive um dia maravilhoso, querido diário. Cheguei em casa, tomei banho, renovei meus curativos e fui pra Paulista com quatro amigos assistir Gomorra. Recomendo. Depois, fechamos com chave de ouro (e cebolas fritas, maionese e um garçom MUITO mal-humorado) nossa noite numa ida ao templo da glutonia chamado New Dog, no Itaim Beebee. Ri muito e comi muito, esquecendo a dor que cada degrau do cinema do HSBC me fez sofrer.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

A arte do flerte

Estava há pouco andando na rua quando o ocupante de um carro que passou por mim apenas assobiou: "Fiu Fiu!". Não sei se eu estou me transformando numa menina fácil, mas achei tão retrô que até dei um sorriso. Acho que é um alívio não ter sido chamada de gostosa, delícia ou impropérios impublicáveis...

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Caderno de perguntas

Mesmo não tendo que me justificar pra ninguém, digo apenas que minha ausência neste blog se deu por conta do fim do semestre e, por consequência, do fim da minha faculdade. Sim, ladies and gentlemen, esta que vos fala está a um passo (TCC) do diploma. Que venha a champa!!!

Como eu não tenho nenhuma idéia brilhante em pauta, resolvi retomar uma daquelas brincadeirinhas que a gente fazia na 5ª série, aquele caderno de perguntas, lembram?? Então, recebi por e-mail de uma amiga (bom, na verdade uma pessoa que se encaixa na categoria spammer, então não é amiga do peito, irmã, camarada, né?). Enfim, pela falta do que fazer (OBAAA!!), mando as minhas respostas abaixo:

Onde está seu celular? Ao meu lado, vibrando, pra me lembrar de um compromisso.
E o amado? A 10.000 quilômetros de distância (no hipérbole)
Cor do cabelo? Continua a mesma, um castanho-médio virgem desde que eu nasci.
Sua mãe? Lá na nossa casa, no interiorrr
Seu pai? No serrrviço no interiorrrr
Sua irmã? Trabalhando numa loja, como mão-de-obra natalina. Também no interiorrr.
Seu filho? No óvulo número 8745b, no ovário esquerdo, acima da trompa de falópio.
O que mais gosta de fazer? Dormir, comer uma sobremesa realmente gostosa, ver meu namorado (o que quer dizer que eu estou rica e de férias, outras duas coisas boas), jogar futebol, tomar chopp com os amigos, assistir DVD em casa, embrulhada no cobertor, aprender uma nova língua... ai, que depressão essa pergunta!
O que você sonhou na noite passada? Sabe que eu lembro sempre, mas agora não me ocorre o último sonho... deve ser porque capotei absurdo essa noite.
Onde você está? No meu estágio, enrolando pra preparar a última prova e entregá-la hoje.
Onde você gostaria de estar agora? Na cama do meu namorado.
Onde você gostaria de estar daqui a seis anos? Passeando em algum lugar legal, tipo Isla Margarida.
Onde você estava há seis anos? Terminando o segundo colegial. A essa hora, provavelmente estaria em casa assistindo The Nanny.
Onde você estava na noite passada? No coquetel de lançamento de um livro.
O que você não é? Hiperativa.
O que você é? Piadista.
Objeto do desejo? Um apartamento pra chamar de meu.
O que vai comprar hoje? Comida.
Qual sua última compra? Um Io-io Crem com canudinhos de wafer. Péssima idéia! Eu gostava muito mais quando era criança.
A última coisa que você fez? Preparei as cartas que mandaremos no fim do ano para os parceiros do escritório.
O que você está usando? Uma regata branca, uma saia preta de cintura alta comprada na Alemanha, com cara de Drindl, mas sem os suspensórios e uma sandália verde.
Na TV? Sei lá, Malhação ainda passa às 17:30??
Seu cachorro? A Meg Ryan, linda e loura, minha querida labrador, fica lá na casa dos meus pais.
Seu humor? Em público está sempre bom.
Com saudades de alguém? Vide arriba, só botar Tico e Teco pra funcionar.
Seu carro? Só ando de Mercedes, Volvo e... Caio. Com motorista e 44 lugares.
Perfume que está usando? Red Apple, da Donna Karan.
Última coisa que comeu? O tal do Io Io Crem nojento.
Fome de quê? De férias na praia.
Preguiça de? Fazer a prova.
Próxima coisa que pretende comprar? Ué, pergunta repetida... se for algo factível, então um mini SD card pro meu celular, com uns 2 GB.
Seu verão? Será desfrutado no escritório, pra cultivar a barriga branca da qual eu não me orgulho.
Ama alguém? Alguéns.
Quando foi a última vez que deu uma gargalhada? Hoje, sozinha, com o e-mail de uma amiga.
Quando chorou pela última vez? No fim-de-semana, vendo um filme.