Demorei mas volte à ativa. Aviso aos navegantes que o trabalho (aka o único lugar onde tenho acesso à Internet durante a semana) está bastante corrido, o que me dificulta na hora de atualizar a minha vida cibernética. Mas no último fim-de-semana pude desfrutar de uma trégua nas responsabilidades e fui com o clã Tudor para a maravilhosa Ilha Bela.
De mala, cuia e agregados, a família rumou sentido litoral norte com pouco dinheiro no bolso e saúde pra dar e vender, mudando um pouco as promessas de ano novo. Conseguimos emprestado de amigos muito legais uma casa na ilha que era pequena mas muito aconchegante e tinha o principal objeto de felicidade de um turista na praia: uma piscina!
Passei 3 dias por lá, comendo, torrando no sol e nadando no mar e na água adoçada com cloro. Fomos pras praias do Curral e Grande (não confundir com o esgoto do litoral sul). Não preciso dizer que o sol maravilhoso que castigou a minha alva pele estava presente durante todo o dia, propiciando que esta que vos fala passasse do Branco Omo pro Beje Baunilha. Foi bom, muito bom. Papai mestre-cuca preparou um delicioso risoto de frutos do mar, que atacamos numa tarde esfomeada à beira da piscina. Resolvi que essa seria a minha Ilha de Caras e desfrutei de todo luxo e sofisticação que as águas cristalinas da Ilha podem oferecer.
Tudo muito bom, tudo muito bem... até que a gente recorda que a Ilha Bela é famosa pelo sorvete Rocha e pelos demônios insuportáveis encarnados na forma de borrachudos. Táqueupariu! O banquete que esses seres malévolos fizeram no meu tornozelo é de deixar Babette com inveja. Uma verdadeira orgia gastronômico-sanguínea foi promovida sem o meu consentimento. Lógico que a lei de Murphy que controla a sua, a minha, as nossas vidas permite que eu, um ser elevado espiritual e fisicamente seja, alérgica às picadas dos abomináveis bichinhos. É claro que a sorte grande que resolveu me abraçar e nunca mais me soltar fez com que meus tornozelos ficassem inchados como uma portadora de elefantíase bem na semana da minha formatura. Parabéns, destino, você cumpriu novamente sua função.
Agora, o que me resta é me besuntar com quilos e mais quilos de Fenergan, deixar os pezinhos para o alto e gastar dinheiro com ônibus, já que andar a pé é um martírio.
Com isso, tive que postergar inclusive a segunda rodada de compras para o baile de sexta-feira, já que tenho uma pendência com sapatos. Agora me diz como eu vou conseguir comprar um sapato de salto (ou mesmo experimentar) se eu mal consigo fechar a fivela de uma sandália rasteirinha? Se eu estou indo trabalhar de Birkenstocks, como eu vou dançar chão-chão-chão com sete centímetros abaixo da planta dos meus pés?
O que me resta é torcer para que as Havaianas sejam distribuídas logo nos primeiros 20 minutos de festa...
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